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30 de mai. de 2008

OFICINA de DANÇAS POPULARES BRASILEIRAS

OFICINA de DANÇAS POPULARES BRASILEIRAS

com ROBERTA VIANA

O corpo brasileiro e suas danças, músicas, ritos, e origens
A conscientização da importância da cultura negra na formação de nossa cultura popular brasileira

Afro, jongo, coco, ciranda, samba de roda, maracatu, samba de bumbo, umbigada, cacuriá... entre outros


Sábados das 12 às 14 hs




Inscrições: robertavian@gmail.com ou kolombolo@yahoo.com.br


KOLOMBOLO DIÁ PIRATININGA
R. Belmiro Braga, 164 - Vila Madalena
Tels: 11 3816-3082 / 9742-1273


--
Roberta Viana

11 7191-8173
www.grupodeartepixaim.zip.net

O 2º Festival POPular de Cinema de Itapeva já começou.

O 2º Festival POPular de Cinema de Itapeva já começou.



Confira o clip dos filmes que fazem parte do nosso festival



http://www.youtube.com/watch?v=TWJIqnYclpc&eurl=http://www.orkut.com/FavoriteVideos.aspx?uid=12535038591476116491



Quer saber mais sobre o festival – programação, oficinas, mostras e muito mais? É só acessar: www.festivalpopdecinema.com



Até,



Daniel Gaggini

www.pentefino.blog-se.com.br

O “PROJETO ESTAÇÕES” apresenta FURUNFUNFUM em

O “PROJETO ESTAÇÕES” apresenta FURUNFUNFUM em

“O FLAUTISTA DE HAMELIN”

Dia 23 de maio no CEU PAZ

A história do Flautista de Hamelin tem sido contada de diferentes maneiras ao longo dos anos. Talvez sua versão mais famosa seja a de Robert Browning – The Pied Piper of Hamelin, em versos, publicada em 1842.

Como em suas montagens anteriores (O Macaco Simão, A Terra dos Meninos Pelados e Rapunzel), o Grupo Furunfunfum assina a concepção e a direção do espetáculo, bem como a criação da música - executada ao vivo. Marcelo Zurawski, que interpreta o Flautista, toca realmente o instrumento, o que promete muita emoção e encantamento para o novo espetáculo. Os cenários e figurinos são de Sílvia Gandolfi e Naná Lavander, esta última também responsável pelos bonecos e adereços usados na montagem. Além disso, o Furunfunfum promete um final surpreendente para “O Flautista de Hamelin”.

SINOPSE
A história, baseada num fato provavelmente ocorrido em 1284, se passa em Hamelin, na Alemanha. Uma terrível invasão de ratos assolava a cidade, deixando o povo desesperado. Quando todas as tentativas de acabar com a praga parecem frustradas, surge um personagem estranho e misterioso – um Flautista – que promete livrar Hamelin dos ratos mediante o pagamento de certa soma em dinheiro. Ele cumpre sua promessa, mas quando volta para receber seu pagamento, é ridicularizado e enganado pelas autoridades. O Flautista, então, decide vingar-se de Hamelin, tirando da cidade seu bem mais precioso.

Direção: Furunfunfum
Elenco: Marcelo Zurawski e Paula Zurawski

23 de maio
Sexta-feira às 10h e 14h
Ingressos: ENTRADA FRANCA

CEU PAZ
Rua da Paz, 07
Jd. Paraná , Brasilândia
Telefone: 3986-3404
Acesso à deficiente físico
Estacionamento no local
Lotação: 400 lugares
Duração: 50 minutos
Censura: LIVRE
O “PROJETO ESTAÇÕES”

O premiado grupo AS MENINAS DO CONTO, fundado em 1995 pelas atrizes Kika Antunes e Simone Grande, pesquisa as narrativas que fazem parte do imaginário popular criando sua própria dramaturgia e encenação. “A Princesa Jia”, “Por que o mar tanto chora”, “As Velhas Fiandeiras” e “Papagaio Real”, espetáculos que integram seu repertório, já garantiram ao grupo o Grande Prêmio da Crítica, o Prêmio PANAMCO no Teatro, o Prêmio APCA, o Prêmio Coca-Cola FEMSA e o Prêmio Tempo.

Criada em 2001 pelo ator Fabiano Assis e pela atriz e pedagoga Renata Flaiban a CIA. RODAMOINHO tem como objetivos pesquisar a cultura popular brasileira e integrar diferentes linguagens artísticas, como o teatro, a literatura e a música, bem como aliar arte e educação. Com os espetáculos “Festa no Céu” e “Mãe D'Água” (indicado ao Prêmio Coca-Cola FEMSA 2008) a Cia. marca presença no cenário teatral.

O mesmo acontece com o FURUNFUNFUM, que já representou o Brasil em festivais na Bolívia, Venezuela, Irlanda, Escócia, Colômbia e Espanha. Há doze anos, o músico e ator Marcelo Zurawski e a atriz e cantora Paula Zurawski utilizam em suas montagens as mais variadas técnicas e estilos teatrais - música, canto, manipulação de bonecos e a commedia dell'arte. “O Macaco Simão e Outras Histórias e Outras Canções”, “Rapunzel” e “A Terra dos Meninos Pelados” concederam prêmios e indicações à dupla de artistas, como o Prêmio APCA, o Prêmio Coca-Cola FEMSA e reconhecimento no Festival Internacional de Títeres de Tolosa na Espanha.

Contemplados pela Lei de Fomento ao Teatro, essa tríade essencial ao teatro infantil e juvenil une-se para realizar o PROJETO ESTAÇÕES, aprofundando suas pesquisas de linguagem e, principalmente, ampliando o campo de ação de forma a atingir com espetáculos e oficinas um público significativamente maior, estando em diversos lugares, mesmo os de difícil acesso.

Foram cinco as regiões da cidade escolhidas e que são chamadas ESTAÇÕES, porque são pontos de chegada e de partida, e acima de tudo ponto de encontro onde há interação, troca, transformação e celebração artística. A cada dois meses as três companhias estacionam em uma nova ESTAÇÃO.

Cada ESTAÇÃO é “ocupada” durante dois meses pelas três companhias com espetáculos de rua, de salas convencionais e de espaços alternativos. Cada companhia ministra as seguintes oficinas para atores, professores, arte-educadores e interessados em geral: “A Arte de Contar Histórias” (AS MENINAS DO CONTO), “Invencionices: Sons, Palavras e Imagens” (CIA RODAMOINHO) e “Teatro e Narrativas Tradicionais” (FURUNFUNFUM).

Em cada ESTAÇÃO, são realizadas 16 (dezesseis) apresentações dos espetáculos que fazem parte do repertório de cada companhia. AS MENINAS DO CONTO apresentam: “A Princesa Jia”, “Por que o mar tanto chora”, “As Velhas Fiandeiras”, “Era uma vez... e não eram nem duas e nem três” e “Papagaio Real”. O FURUNFUNFUM apresenta: “O Macaco Simão e Outras Histórias e Outras Canções”, “Rapunzel”, “O Flautista de Hamelin” e “Os Três Porquinhos” e a CIA. RODAMOINHO apresenta: “Festa no Céu”, “Mãe D'Água” e “Histórias de muito tempo antes de ontem”. Também é apresentado “Se essa história fosse minha”, espetáculo de rua, fruto de uma pesquisa das três companhias envolvidas no projeto que já estacionou com ótimas resultados na Estação Central – Lapa – Zona Oeste, Estação Pirituba – Zona Norte e Estação Perus – Zona Norte. Ao término do projeto terão sido 80 apresentações teatrais e 15 oficinas.

As próximas paradas serão: Estação Freguesia do Ó/Brasilândia – Zona Norte (Maio e Junho) e Estação Jaraguá – Zona Norte (Julho e Agosto).

Visite: http://projetoestacoes.blogspot.com/

"O espírito poético é a força da esperança em recusar o desespero, o poder que fortalece e une as pessoas e a fonte para a criação da paz".

"O espírito poético é a força da esperança em recusar o desespero, o poder que fortalece e une as pessoas e a fonte para a criação da paz". (Daisaku Ikeda)

Meus queridos e estimados amigos e amigas, público frequentador dos eventos PRODUÇÃO EM CENA. É com muita alegria que os saúdo nesta linda manhã, desta nova semana que se inicia. Espero que todos vocês, sem exceção, tenham tido um ótimo final de semana!

"Meu trabalho é pensar, desenvolver e coordenar eventos culturais. Idealizei o projeto PRODUÇÃO EM CENA para valorizar o trabalho dos artistas e assim, fortalecer o movimento cultural, colaborando com a formação de público."

Todos os eventos do projeto PRODUÇÃO EM CENA, são de forte apelo conceitual e exemplos de iniciativas voltadas para a participação e discussão do público e, da importância das artes na vida cultural dos cidadãos. Ao atuar em prol do desenvolvimento cultural de nossa cidade (SJCampos), estamos oferecendo uma efetiva contribuição para o progresso social e econômico, de forma sustentavel.

O início das atividades foi em março de 2006, quando espetáculos de teatro do circuito paulistano, se apresentaram em SJCampos, dentro da série ISSO É TEATRO.
Em 2007, o trabalho foi marcado com o sucesso de mais uma série, o SARAU LÍTERO-MUSICAL, realizado uma vez por mês em SJCampos.
No ano de 2008, com o INSTRUMENTAL BOSSA & JAZZ, todas as quartas-feiras na pizzaria O PEDAL Pizza Metro, temos confirmado mais uma vez, na aceitação do público, o sucesso do trabalho realizado.

Tenho plena consciência de que a falta de bom senso, pode perfeitamente acabar com todo o trabalho desenvolvido para se efetivar uma programação cultural em nossa cidade (SJCampos). Espero que surjam outras pessoas, comprometidas com a arte, para oferecer mais entretenimento cultural à todos vocês.

DIVULGAÇÃO:

Com a iniciativa original de fazermos um evento no formato de show-concerto (com horario marcado para começar e terminar), demonstramos mais uma vez, a necessidade de termos, uma política cultural para efetivarmos uma programação cultural e assim, fortalecer do movimento cultural de nossa cidade.
A aceitação do público, têm comprovado!

Instrumental BOSSA & JAZZ
- Celebrando os 50 anos da BOSSA NOVA.


Dia: 21/05 - Geo Pinto e Kléber Assunção.
Dia 28/05 - Maestro Gerard Scher.

Quarta-feira - das 19h30 às 22h00. Por uma questão de respeito!
Local: O PEDAL Pizza Metro
Rua Serimbura, 364 - Vila Ema - tel.: 3921-0435
São José dos Campos - SP
Este evento é livre de couvert artístico!

APRESENTAÇÃO: Júlio Saggin - PRODUÇÃO EM CENA.
APOIO: ORNATO presentes, CONTCAM contabilidade, studio JETER DESIGN, FRANÇA beauty center ...

Espero reencontrá-los por lá pois, nosso trabalho
é oferecer entretenimento à todos vocês!!



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PRODUÇÃO EM CENA
Júlio Saggin
(12) 8122-1527

Tangolomango2008

Tangolomango2008

Edital já está disponível no site
Vai começar a festa, entre nessa ciranda.
Os grupos interessados em participar do Tangolomango - 7º Festival de Diversidade Cultural - que acontece esse ano nos meses de agosto, setembro e novembro em Fortaleza, Salvador e Rio de Janeiro, já podem conferir o edital no site www.tangolomango.com.br.
As inscrições devem ser feitas até o dia 10 de junho e os respectivos documentos devem ser enviados para a Rua Conde Lages, 44 Sala 307, Glória - CEP: 20241-040 - Rio de Janeiro.

Foto Vanor Correia

Arte itinerante
Desde 2002, o Tangolomango estimula o intercâmbio e a produção compartilhada entre grupos populares. Cerca de 200 grupos de diferentes regiões do país já participaram das edições anteriores, entre eles, Cia Aplauso, Magê Mole, Dona Zefinha e Maracatu Leão Coroado. O Tangolomango - Festival da Diversidade Cultural faz parte do Programa Petrobras Cultural e é uma criação da produtora Mil e Uma Imagens. Veja o histórico em www.tangolomango.com.br (no item Mostras Anteriores).

Nossos convidados especiais
Em 2008, o Tangolomango ampliará, ainda mais, a sua ciranda, trazendo convidados latino-americanos, vindos de diferentes países da América do Sul, para integrar suas diferenças, e participar dessa grande troca de saberes, ritmos e cores.

Tangolomango 2007 vira documentário
A versão 2007 do Festival da Diversidade Cultural foi documentado através gravações em vídeo, realizadas de forma compartilhada por três grupos: em Fortaleza pelo Alpendre, em Recife pelo Auçuba e no Rio de Janeiro pelo Nós do Morro, sendo que cada grupo imprimiu seu próprio ponto de vista sobre o evento.
O resultado é um documentário em DVD contemplando os três shows (Fortaleza, Recife e Rio), as dinâmicas e as entrevistas com os grupos e com as pessoas envolvidas com o evento em cada cidade.
O projeto foi coordenado e finalizado pela cineasta Luciana Bezerra, do Núcleo de Cinema do Grupo Nós do Morro.
Veja mais no site www.tangolomango.com.br

*No show uma turma de grandes músicos:

Queridos amigos agora o show é na Zona sul, na Sexta dia 23 de Maio às 22h no Centro Cultural Espírito das Artes (rua Voluntários da Pátria 446- Cobal do Humaitá - 2º Piso, tel 2579-4091) se puder apareçam e leve os amigos, se não indique para os amigos! Desde já obrigada.Bjsss
*No show uma turma de grandes músicos:
*Marcelo Pfeil – Guitarra e Violão*
*Neil Teixeira – Baixo*
*Piano e flauta – Júlio Merlino*
*Thiago Kobe – Percussão e Bateria*
O espetáculo MARCIA LISBOA - NÓS E O RIO marca o lançamento do cd da cantora carioca Marcia Lisboa, que é uma declaração de amor ao povo do Rio de Janeiro, sua música e sua simpatia. Aonde a cantora aposta em novas composições, uma sua e outras de compositores de grande talento e sensibilidade como Marcelo Pfeil, Fábio Moreno, Janaina Azevedo, Samir Farias e Luciana Savina, José Luis de Sousa e Luiz Alfredo Millecco.
No show, além das músicas do Cd MARCIA LISBOA - NÓS E O RIO a cantora interpretará canções de Gonzaguinha, Tom Jobim, Chico Buarque, Cartola e outros gênios da nossa música.
Segue abaixo a filipeta de desconto e um texto informativo.
Confira algumas canções
WWW.MYSPACE.COM/MARCIALISBOA

Programação no Teatro Corinthians

Programação no Teatro Corinthians
Pessoal a programação do teatro Corinthians está pronta...

Panos e Lendas
Espetáculo fala do folclore brasileiro, musical.
Sabado e domingo 16h

E a vida continua..
Espetáculo que trata da doutrina espirita.
Sábado 18 H e domingo 18H

Uma empregada quase perfeita.
Comédia rasgada sobre as cofusões que uma empregada causa..
Sexta 21H, sábado 21 H, domingo 20 H.

Teatro Corinthians.
Rua São Jorge 777- Tatuapé

Minha entrevista no Blog do Antonio Carlos Junior

Entrevista anota aí: www.expressaoemacao.blogspot.com


Beijos Sandra Camillo

SATED/SP - SINDICATO DOS ARTISTAS E TÉCNICOS EM ESPETÁCULOS DE

SATED/SP - SINDICATO DOS ARTISTAS E TÉCNICOS EM ESPETÁCULOS DE
DIVERSÕES NO ESTADO DE SÃO PAULO

Convocação de Reunião do SATED/SP. Dia 02/06/2008 às 15:00 - Segunda-
Feira.

Local:

AUDITORIO SATED/SP - SINDICATO DOS ARTISTAS E TÉCNICOS EM ESPETÁCULOS
DE DIVERSÕES NO ESTADO DE SÃO PAULO

Av. São João, 1086, 4º andar - cjs. 401
CEP 01036-100 - São Paulo / SP
TELEFONE (PABX) 11 - 3335-6131
FAX: 11 - 3361 4724

INFORMAÇÕES - IREMAR MELO - DIRETOR SATED
CEL: 11 - 7174-7487
E-MAIL: IREMAR MELO" ,

pauta : Apresentação de plano de mapeamento e ocupação de espaços
teatrais abandonados em São Paulo,
teatros de escolas, clubes, associações etc...

- Reunião de Pequenos Produtores Culturais que estão na
ativa em São Paulo.

- Elaborar um Plano de Organização e Distribuição de
Peças Teatrais, nos Espaços Culturais.

- Acebilizar Editais Publicos e Privados.

- Criar um nucleo para informações Diversas.

Alô!Alô Seu Chacrinha, Aquele Abraço!

Alô!Alô Seu Chacrinha, Aquele Abraço!
Novas Atrações!!!
Direção : Cláudio Filiciano & Najla Raja
Informações (21) 2425-1569 / 9989-6133 / 9698-1422
http://melhoridade.multiply.com/

Dia : 08/06/08
Hora : 19:00h
Local: Lona Cultural Jacob do Bandolim,
na Praça Geraldo Simonard - Barro Vermelho- Jacarepaguá

Dia : 13/07/08
Hora : 17:00h
Local: Teatro do Colégio Brasileiro
São Cristovão

A CONFIRMAR: Dia 27 de julho
PROJETO BUCHICHO NA PRAÇA
AS 10:00h – Praça Seca - GRÁTIS

Dia : 09/08/08
Horário : 15:00h & 17:00h ( Duas sessões)
Local: Retiro dos Artistas
Teatro Iracema de Alencar Rua Retiro dos Artistas, 571 JacarepaguáEsta mensagem foi enviada por RODRIGGO FONSECA. Para ver o perfil de RODRIGGO, clique em: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=1781450018250493473

Agencia TV Arte está selecionando modelos para o seu novo casting

Agencia TV Arte está selecionando modelos para o seu novo casting
adulto, não fique fora dessa!
Mande pelo menos 2 fotos coloridas (no corpo do email) junto com os
seus contatos para email abaixo:
tvarte@predialnet.com.br
Tels: 2629-1437

21 de mai. de 2008

Festival de Cinema Brasileiro em Toronto abre inscrições

Festival de Cinema Brasileiro em Toronto abre inscrições
Cultura e Mercado - Da Redação

A 2º edição do Festival de Cinema Brasileiro em Toronto abriu inscrições para cineastas de todo o Brasil enviarem seus filmes, até dia 15 de agosto, para participar do processo de seleção da mostra, que acontece de 6 a 9 de novembro de 2008, no Canadá.

O Edital com todas as informações e a ficha de inscrição estão publicados no link http://www.brazilianfilmfestivalcanada.com/submissions.html.

Podem participar do festival filmes realizados no Brasil ou no exterior por brasileiros, ou que sejam co-produções brasileiras de todos os gêneros, em formato curta, média ou longa-metragem. Os filmes devem obrigatoriamente ter legendas em inglês, e, se forem de animação infantil, precisam ser dublados.

Os filmes concorrerão ao Troféu Golden Maple, desenvolvido pelo designer Nilson J. dos Santos, em cinco categorias: Melhor ator, Melhor Atriz, Melhor Diretor, Melhor Filme e o Melhor do Público.

O Festival, que possui registro junto à Lei Rouanet e está em fase de captação de patrocínio, teve, em sua primeira edição, 48% de expectadores canadenses e 35% de brasileiros.

http://www.culturaemercado.com.br/post/festival-de-cinema-brasileiro-em-toronto-abre-inscricoes/#more-4064

Festival de Cinema da Diversidade Sexual

II FOR RAINBOW

Estão abertas, até 16 de junho, as inscrições do II FOR RAINBOW – Festival de Cinema da Diversidade Sexual que trará à Fortaleza o melhor da produção audiovisual, de longa, média e curta metragem, relacionada à diversidade sexual, distribuídas em cinco mostras - competitiva, nacional, internacional, educativa e autoral. Inscreva seu filme.

Inscrições de 16 de maio a 16 de junho
http://forrainbow.blogspot.com/

Contatos:
085 3219 4821
http://forrainbow.blogspot.com/

20 de mai. de 2008

FESTIVAL DE TEATRO DO PIAUI

FESTIVAL DE TEATRO DO PIAUI
"EU SOU DAQUI"



O FESTIVAL REFLETE O NIVEL DE PRODUÇÕES REALIZADAS NO ESTADO



De 16 a 18 de maio de 2008 foi realizado o II Festival de Teatro do Piauí “Eu Sou daqui” na cidade de Floriano, o evento é coordenado pelo grupo Luzes Companhia Cênica, da mesma cidade que, segundo o Coordenador, José Monteiro, o festival recebeu 38 inscrições de todo o estado, tendo selecionado sete grupo por apresentarem melhor projeto. As apresentações aconteciam todas as noites no Espaço Cultural Maria Bonita, sempre às 19, 20 e 21 horas, durante o dia aconteciam oficinas ministradas por profissionais do SESC de Iguatur/CE que abordaram temas como “O Negro no Teatro” e debates com produtores, diretores e artistas sobre as montagem apresentadas no festival. Os grupos participantes eram oriundos dos mais diversos lugares dando destaque, no Piauí, para as cidade de Teresina, Floriano, Canto do Buriti e Fronteiras, os grupo concorriam a diversas categorias, melhor ator, melhor atriz, melhor direção, melhor espetáculo, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, melhor maquiagem, melhor iluminação e melhor sonoplastia. O grupo que mais levou estatuetas foi o Escalet com o espetáculo “A Mais Forte e Outras Histórias” melhor atriz coadjuvante (Cleidiane Araújo), melhor direção (César Crispim), melhor sonoplastia (Anizia Carvalho), melhor iluminação (Alisson Rocha) e melhor espetáculo (Grupo Escalet). A Mais Forte e Outras Histórias, faz parte do teatro de repertório do grupo, que possui vinte e dois anos de existência e destes 11 são dedicados ao trabalho de pesquisa e laboratório na busca de uma nova linguagem com identidade própria para o teatro piauiense. O espetáculo “Marido Canalha” de Teresina-PI recebeu o prêmio de melhor atriz (Sandra), melhor ator coadjuvante (Wilson Sousa) e maquiagem (Shana de Sousa). O Grupo Proposta de Timon-MA com o espetáculo “Um Brasileiro no Céu” ficou com a premiação de melhor ator (Viturino).



Contatos

Grupo ESCALET – (89) 9978 6996

Luzes Cia Cênica – (89) 9921 2568

17 de mai. de 2008

FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE VARGINHA - 5ª EDIÇÃO

Olá



O Festival Nacional de Teatro de Varginha – 5ª edição abriu as inscrições nesta sexta feira, 09 de Maio. Enviamos o regulamento em anexo.

O regulamento e a ficha de inscrição podem ser encontrados no site: www.vivaculturavga.com.br

O Festival será realizado de 26 a 28 de Setembro no Teatro Marista Mestrinho.

Qualquer dúvida,estamos a disposição.

Favor enviar email para: festteatro@yahoo.com.br

Adicione nossa comunidade no Orkut

http:www.orkut.com/community.aspx?cmm=5153105



Fale Conosco: (35)3222-9016



abraços

Comissão organizadora




FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE VARGINHA - 5ª EDIÇÃO
Info:www.vivaculturavga.com.br

VIII Prêmio Palcohabitasul

VIII Prêmio Palcohabitasul de Montagem Cênica inicia período de votação popular

No site www.palcohabitasul.com.br é possível escolher entre “Tereza e o Aquário” e “Funerária Brasil S/A”



A partir desta sexta-feira (16) o público pode participar pela internet (www.palcohabitasul.com.br) do julgamento do VIII Prêmio Palcohabitasul de Montagem Cênica, promovido pelo Instituto Habitasul. No website, estão à sinopse, ficha técnica e foto dos roteiros de “Tereza e o Aquário” e “Funerária Brasil S/A”. Inspirados em textos publicados no livro 8º Habitasul Revelação Literária na Feira, eles concorrem ao financiamento da produção do espetáculo. A escolha tem peso de um ponto no juri composto por quatro especialistas da área e o resultado final será publicado dia 13 de junho.

7 º Festival C'est Si Bon

Nesse 7 º Festival C'est Si Bon teremos dois dias de festa na Cidade de São Paulo e um dia a mais de festa, no Rio de Janeiro devido ao grande sucesso da estréia do Festival na Cidade Maravilhosa em 2007
Tivemos 10.000 pessoas em dois dias de festival na cidade do Rio de Janeiro. e 15.000 na cidade de São Paulo.
Com uma prévia do ano da França no Brasil que será em 2009, teremos várias atrações inéditas e também a presença do cantor e compositor Francês Benjamin Sportès.

Em anexo seguem o o projeto C'est Si Bon 2008 e a tabela de modalidades de apoio e patrocínio.

Qualquer dúvida, estou a disposição.


Sonia Andrade
Direção de Produção

11 9217 4841
11 5539 5210
www.bocaboca.com.br
Boca a Boca também no Rio e Brasília.
7° Festival C'est Si Bon
12, 13 e 14 de julho de 2008
Forte Copacabana - Rio de janeiro
26 e 27 de julho de 2008
Na Rua Normandie - São Paulo
Tema "Quartier Latin, Simone de Beauvoir"

13 de mai. de 2008

Workshop com Pocket Show "Voz e Canto":

Workshop com Pocket Show "Voz e Canto": técnica e prática para uma voz saudável com Aline Tafarelo e Shirley Espíndola .


08 de Maio às 19h30

Escola de Artes Pró Música


Rua dos Alecrins, 301 – Cambuí - Campinas - S.P.
Fone: 19 3295-7873
Inscrições gratuitas por telefone ou por e-mail: carlamendes@promusica.mus.br
Site www.promusica.mus.br

Blog livro Voz e Canto www.livrovozecanto.blogspot.com

Espero você,

Shirley Espíndola

OFICINA DE CANTO COM VIVI KELLER

OFICINA DE CANTO COM VIVI KELLER


01/06/2008-DOMINGO


HORÁRIO:10:00 AS 12:00 E 13:00 AS 15:00

CARGA HORÁRIA:4 HORAS


INVESTIMENTO:R$150,00

INSCRIÇÕES:91326536-20 VAGASE

PRECISA-SE DE ATOR/CANTOR COM URGÊNCIA sp

PRECISA-SE DE ATOR/CANTOR COM URGÊNCIA
Precisa-se de ator/cantor para participação em espetáculo de teatro de títeres para a infância e juventude. O ator precisa ter habilidades físicas, ter disponibilidade para ensaios nos dias de segunda, quinta, sexta - de 17h as 23h -, e sábado - de 14h as 18h - no Humaitá, e para poder apresentar-se com o espetáculo no Rio de Janeiro, São Paulo - SESC Vila Mariana e SESC Pinheiros - e em outros estados brasileiros. Projeto com remuneração. Cachê por apresentação. Possibilidade de estágio e efetivação na CIA BOTO-VERMELHO em projetos de teatro e cinema.
Peço, por favor, aos interessadas para enviarem com urgência currículo e foto, para o produtor do espetáculo Ricardo Schöpke pelo e-mail ricardoschopke@uol.com.br
* Teste no IBAM dia 12 de maio as 17h. Largo do IBAM no 01. Humaitá.
Muito obrigado!
Ricardo Schöpke
___________________________________
Diretor Artístico
CIA BOTO-VERMELHO e BOTO Filmes
Rua Barata Ribeiro, 391/sala 602
Copacabana- Rio de Janeiro
Telefone: + 55 21 2288-0507
Celular: + 55 21 8753-7330
E-mail: ricardoschopke@uol.com.br

"A BELA E A FERA - O MUSICAL"

Victoria Aguillera e Clayton Melo em:

"A BELA E A FERA - O MUSICAL"

Texto e direção: Milton Correa e Castro

Assistente de direção: Fábio Cantanhede

Elenco: Anna Carolina Moura, Bárbara Cassemiro, Bárbara Farias, Beatriz Brasiliano, Clayton Melo, Elaine Souza, Léo Lisboa, Lucianna Vieira, Madjer Geanini, Melyssa Almeida, Thalya Cavallieri, Victoria Aguillera e Zora Zanuzo
Sábados e domingos, às 16h - estréia no dia 17/05! NÃO PERCAM!!!!

ESTREIA DIA 29/05 NO TEATRO SPORT CLUB CORINTIANS

CS FILMES APRESENTA A COMÉDIA:
NETOS D'AVÓ COM ADRIANO TUNES E ALEXANDRE ARAÚJO

DIREÇÃO: ADRIANO TUNES

UM SHOW DE HUMOR COMO VC NUNCA VIU.
VENHA SE DIVERTIR COM ESSA CÓMEDIA
SÃO ESQUETES BEM HUMORADAS, PERSONAGENS , E UM POUCO DE COMEDIA STAND-UP.

LEMBRANDO ESTREIA DIA 29/05/08
TODAS ÀS QUINTAS FEIRAS ÀS 21:00HS
TEATRO SPORT CLUB CORINTIANS
RUA SÃO JORGE 777 TATUAPÉ
PRÓXIMO AO METRÔ CARRÃO.
INGRESSOS R$30,00 INTEIRA
SÓCIOS , ESTUD, APOSENTADOS PAGAM METADE.
INFORMAÇÕES 6856-4472

AfterDarwin reestréia nesta sexta-feira

DE 25 DE ABRIL A 25 DE MAIO
Sexta e Sábado 21h | Domingo 19h
AUDITÓRIO PUC CONSOLAÇÃO
Rua Marquês de Paranaguá 111
mapa de como chegar ao teatro

Ingressos R$ 30 e R$15

Oficina_ Cia. Teatro da Transcendência


Oficina de Teatro:

O Despertar da Consciência Criativa



Esta oficina tem como objetivo colocar o participante em contato com suas potencialidades, abrindo canal para a criatividade e a expressão artística. A partir de exercícios que estimulam o conhecimento do corpo e da voz, o participante interage, de maneira orgânica, com o outro e com a própria subjetividade. Tendo o corpo como ponto de partida serão trabalhados:

- concentração

- escuta

- prontidão

- relação com o espaço

- partitura corporal

- energia e visualização

- improvisações

- leitura de texto

- projeção e articulação da voz

Serão abordados, ainda, o processo de criação e treinamento da Cia. Teatro da Transcendência, bem como a leitura de textos, composição de personagens e cenas.

A oficina será ministrada pela diretora e dramaturga Camila Diehl em cinco encontros de 3 horas cada. Os participantes receberão certificado.





DATAS E HORÁRIO:



Turma A: Terças-feiras, de 19h - 22h

20 de Maio a 17 de Junho de 2008

Turma B: Sábados, de 10h - 13h

24 de Maio a 21 de Junho de 2008



LOCAL:



TEATRO DA TRANSCENDÊNCIA - ESPAÇO DE CRIAÇÃO
R. Pedro Américo nº 45, sobrado – Catete

Rio de Janeiro / RJ



INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:



Tel. 21 2554-6784 / 9811-5523 / 9301-2785

E-mail: camiladiehl@terra.com.br



INVESTIMENTO:



2 x R$ 100 ou R$ 180,00 (à vista)





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CAMILA DIEHL – DIRETORA

Natural de Porto Alegre/RS, Camila Diehl é bacharel em Artes Cênicas, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Especializou-se na área de gêneros e linguagens dramatúrgicas, sob a orientação da Prof. Dra. Ana Maria de Bulhões Carvalho, e desenvolveu um trabalho prático de pesquisa em Dramaturgia Corporal sob a orientação da coreógrafa Prof. Elid Bittencourt. Estudou técnicas literárias com o escritor Antônio Fernando Borges. Aprimorou seus estudos sobre teatro e treinamento do ator a partir de cursos com os diretores Persis-Jade Maravala (Para Active Theatre Company – Londres), Jorge Ramos (Zecora Ura Theatre Network – Londres), Moacir Chaves, Thierry Trémouroux e Paulo de Moraes. É dramaturga, diretora, atriz e produtora e, desde 2004, vem desenvolvendo um trabalho autoral que culminou com a fundação da companhia Teatro da Transcendência. Em setembro de 2007 lançou seu primeiro livro "O Teatro da Transcendência – cinco peças", pela editora Ibis Libris, que reúne os textos das cinco primeiras montagens realizadas pelo grupo.



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CIA. TEATRO DA TRANSCENDÊNCIA


A companhia Teatro da Transcendência é voltada exclusivamente para a construção de um repertório original. Dando continuidade a um processo de trabalho que se caracteriza por intensa investigação artística, tanto teórica como prática, o grupo aposta na poética da palavra e da encenação, somada à linguagem da música e do corpo, para desvendar a natureza humana. Os temas abordados são atemporais e místicos, buscando transcender o cotidiano e a realidade, a racionalidade e a matéria, fazendo deste ideal a essência da concepção artística da companhia.



Sobre a criação dos espetáculos é relevante destacar o trabalho minucioso de construção de personagem ao longo dos ensaios, através de exercícios, improvisações e leituras teóricas ligadas aos temas. Tendo como referência a estética e os métodos de criação e treinamento de autores como Grotowski, Peter Brook, Eugenio Barba, Pina Bausch, a direção se propõe a explorar as múltiplas capacidades do corpo, voz e psiquismo do ator, em uma condução orgânica, rompendo bloqueios e enfatizando as particularidades de cada artista.



O Teatro da Transcendência tem em seu currículo 7 montagens, todas realizadas na cidade do Rio de Janeiro: Lilith, baseada na história mitológica da primeira mulher do universo (2004). Ecos da Alma, uma fábula sobre a impossibilidade do amor (2004 / 2005). Aeternitatis, tríade de peças inspiradas no mito de Eco e Narciso (2005). Sistema Quântico, o encontro de cinco personagens sob o olhar da física quântica (2005). Silenciosas Sentinelas de Pedra, uma trágica história ambientada em um casarão sombrio (2006). Amêndoas e Caracóis, inspirada na jornada de vida do ser humano através dos Arcanos Maiores do Tarot (2007). Eres Kigal – esculturas, espetáculo-exposição em que um artista exibe suas excêntricas obras de arte (2007).





SITE DA CIA.: http://paginas.terra.com.br/arte/teatrotranscendencia

Audições para o musical 'Cabaret', pela Time for Fun (antiga CIE Brasil).

Audições para o musical 'Cabaret', pela Time for Fun (antiga CIE Brasil).

Atores, Cantores, Bailarinos e Orquestra:


personagens:

Emcee - excelente ator-cantor-bailarino, entre 30 e 40 anos

Cliff Bradshaw - excelente ator, com conhecimento de canto, entre 25 e 35 anos e aparência americana

Sally - Excelente atriz e cantora, com conhecimento de dança, entre 20 e 35 anos

F. Schneider - Excelente atriz e cantora, entre 50 e 65 anos

F. Schultz - Excelente ator e cantor, entre 50 e 65 anos

F. Kost - excelente atriz e cantora, com conhecimento em dança, entre 38 e 45 anos

Ernst Ludwin - excelente ator e cantor, entre 30 e 40 anos

Ensemble feminino - idade entre 25 e 40 anos. Habilidades: canto, dança e atuação

Ensemble masculino - Idade entre 25 e 40 anos. Habilidades: canto, dança e atuação

Orquestra: sexo feminino com idade acima de 25 anos
Teclado (piano) - Contrabaixo - Trombone - Bateria - Trombeta - Violino - Clarinete - Saxofone

Enviar CV e foto (para orquestra, somente CV) até dia 02\05 para:
audicoes.cabaret@t4f.com.br
informações: 11-2126-7314 de 2a a 6a das 14h às 18h

Milton Correa e Castro e Virgínia Castellões em:

Milton Correa e Castro e Virgínia Castellões em:

PRÍNCIPES E PRINCESAS

Direção e Texto: Milton Correa e Castro
Assistente de direção: Fábio Cantanhede
Elenco: Cassia Gil, Juliana Sultano, Léo Lisboa, Lilian Caglieris, Lucianna Vieira, Madjer Geanini, Melyssa Almeida, Victoria Aguillera, Virgínia Castellões e Zora Zanuzo

Participação Especial: Agustinho Mendonça (ex-BBB)

Sábados e domingos - 16h até o dia 11 de maio

Zora Zanuzo

MSN: bethaniainthebox@hotmail.com
Orkut: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=3860653555949494924

*Refletindo Ao Por Do Sol*

Chegou o novo livro do Para Refletir:
*Refletindo Ao Por Do Sol*
Reserve já o seu exemplar.
Para refletir...(05/05/08)
Dar Uma Mão

"Recompensou-me o Senhor conforme a minha justiça,
retribuiu-me conforme a pureza das minhas mãos" (Salmos
18:20).

Um editorial de certo jornal conta que em um Dia de Ação de
Graças, uma professora pediu a seus alunos que desenhassem
alguma coisa pelo qual estivessem agradecidos. Enquanto
aguardava os desenhos ela ficou pensando sobre o quão pouco
essas crianças de um bairro muito pobre poderiam ser gratas.
Sabia que a maioria desenharia perus e outros pratos de
comida sobre a mesa. Ao receber as folhas de papel com os
desenhos, ficou intrigada com o trabalho de um menino
chamado Douglas. Seu papel continha apenas uma mão
infantilmente desenhada. Mas, de quem era a mão. "Eu creio
que deve ser a mão de Deus que nos traz comida", disse uma
criança. "A mão de um fazendeiro", disse outro menino,
"porque é ele que cria os perus que são colocados na mesa".
Finalmente, a professora se aproxima da mesa onde Douglas
estava sentado e lhe pergunta: "De quem é esta mão"? "É sua
mão, professora", ele respondeu baixinho. Ela recordou que
frequentemente segurava Douglas, um menino raquítico e
solitário, pela mão e o conduzia durante os intervalos das
aulas. Ela fazia o mesmo com outras crianças. Talvez não
significasse muito para os outros, mas para Douglas
significava tudo. Ele poderia pensar em muitas coisas pelas
quais estivesse agradecido no Dia de Ação de Graças, mas ele
era mais grato pela mão de sua professora! Talvez possamos
aprender desta história que a coisa mais importante que eu e
você possamos dar a alguém é uma mão que os conduza
diretamente ao amor de Cristo.

Quantas pessoas conhecemos que enfrentam grandes angústias
em suas vidas diárias. Algumas por problemas financeiros,
outras por enfermidades, outras por crises de
relacionamentos, outras por não encontrarem motivos que as
encorajem a ter esperanças. Temos nos prontificado a
dar-lhes uma mão?

Quando nos defrontamos com pessoas que caminham sem rumo,
perdidas em um mundo enganoso e traiçoeiro, cansadas de
bater em portas que permaneceram fechadas, tentando
encontrar respostas para suas incertezas, temos nos mostrado
insensíveis e indiferentes ou oferecemos a mão para
conduzi-las pelo Caminho da vida abundante e eterna?

Muitos presentes oferecidos a essas pessoas poderão receber
um "muito obrigado" que poderá ser logo esquecido, mas ao
oferecermos a mão para levá-los à salvação no Senhor Jesus
Cristo, haverá um agradecimento especial que valerá para
toda a eternidade.

Paulo Barbosa
Um cego na Internet
Autor dos livros: Despertando Para Missões, Mensagens Para o
Coração, Um Raio de Sol Para Dias Sombrios, Mensagens Que
Acalentam A Alma, Mensagens de Vida e Vitória, Jardim De
Esperanças e Refletindo Ao Por Do Sol.
tprobert@terra.com.br
Ministério Para Refletir - 11 anos de vitórias!
www.ministeriopararefletir.com

CIA PIC NIC-TEATRO

a Cia. Les Commediens Tropicales está selecionando 10 Artistas para participar do Projeto II d.pedro II, contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro do Município de São Paulo.

Os interessados em participar da seleção devem acessar o blog II d.pedro II[http://2dpedro2.blogspot.com] e se interar de todas as informações, preencher Ficha de Inscrição e enviar junto com Currículo e Carta de Intenção para o e-mail cialct@gmail.com

As inscrições serão aceitas até o dia 21 de maio.

Dúvidas ou informações, entrem em contato no e-mail: lctropicales@mpc.com.br

Ajudem a divulgar.

Há braços

Carlos Canhameiro

9 de mai. de 2008

Direção de Arte em Cinema - Módulo 1 - Curso teórico

Apenas 10 vagas.
Direção de Arte em Cinema - Módulo 1 - Curso teórico
Início: 20 de maio de 2008
datas das aulas:
20 e 22 de maio
27 e 29 de maio
03 e 05 de junho
10 e 12 de junho
17 e 19 de junho
Horário: das 19:30 horas às 21:30 horas
terças e quintas à noite
Carga horária: 20 horas/aula
Valor do curso: R$ 450,00 pagos em duas parcelas
Solicite mais informações por email (danielacastilho@gmail.com) ou contato por telefone (011) 9879-2176, com Daniela Castilho.
Matrículas abertas. Certificado será expedido pela Educine - Associação Cultural Educação e Cinem

Vânia Feitosa
Produtora
Cine a Vapor Produções

www.cineavapor.com.br
www.cineclubebr.com.br

4 de mai. de 2008

ESTRADA 55

ESTRADA 55
(45ª edição)

4 DE MAIO - LAPA 40 GRAUS - MPB AO VIVO

4 de maio, 2008
Domingo, 20 horas
LAPA 40 GRAUS
Rua Riachuelo, 97, Lapa
Telefones: (21) 3970.1338 / 1329
www.lapa40graus.com.br
Entrada: R$5,00

apresentando

20h00m - GANDHI GRECOV & JOANA VOLLMER
20h40m - VALMON
21h20m - DOUGLAS MALHARO
22h00m - MARCELLO SANTOS
22h40m - GRUPO VOCAL DÁ O TOM
23h20m - MAMMATCHAULLY

Apoios
Rádio Maré Manguinhos http://www.maremanguinhos.fiocruz.br/html/
Guerrilha Aberta http://www.guerrilhaaberta.blogspot.com/
Movimento SOMA www.somacultural.org

e

ESTRADA 55
(46ª edição)

12 DE MAIO - BIG BEN PUB - MPB AO VIVO

12 de maio, 2008
Segunda-feira, 20 horas
BIG BEN PUB
(bar aberto a partir das 18h)
Rua Muniz Barreto, 374 - Botafogo
Reservas: (21) 2286.8120 / 2538.1956
www.bigbenpub.com.br
Entrada: R$10,00

apresentando

20h - MARCELLO SANTOS
21h - RAPHAEL CARIAS
22h - VALMON

Apoios
Rádio Maré Manguinhos http://www.maremanguinhos.fiocruz.br/html/
Guerrilha Aberta http://www.guerrilhaaberta.blogspot.com/
Movimento SOMA www.somacultural.org

e

ESTRADA 55 on-line

Todas às sextas-feiras, de 12 às 15 horas, vai ao ar o programa on-line ESTRADA 55, pela webrádio MARÉ MANGUINHOS, ao vivo no Estúdio da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, no Rio de Janeiro. Para ouvir e participar do programa basta acessar http://www.maremanguinhos.fiocruz.br ou http://www.maremanguinhos.fiocruz.br/html/aovivo.php .

(Se clicar no link e a página não abrir, ilumine o endereço, copie e cole em sua barra de endereços ou digite a página.)

E participe pedindo a sua música ou a sua banda ou o seu artista em carreira solo enquanto o programa rola ao vivo, pelo e-mail maremanguinhos@fiocruz.br . E se você tem algum show ou evento para os próximos dias, envie o serviço completo enquanto o programa rola ao vivo, pelo mesmo e-mail acima, que divulgaremos durante o programa.

Criação, Produção e Realização
RICARDO LOUREIRO
Jornalista / Divulgador Cultural
(21) 9692.2329

ESTRADA 55
O projeto, que existe desde agosto de 2004, reúne, ao vivo, artistas, músicos em carreira solo, grupos e bandas independentes com trabalhos autorais de vários estilos para, dentro de um evento maior - com duração mínima de 3 horas - mostrarem seus trabalhos para um público que procura a novidade e a diversidade cultural não exposta à mídia de grande circulação. Até o presente momento, foram realizadas, no Rio de Janeiro, 44 edições ao vivo com mais de 160 shows (musicais, cênicos e poéticos). Integrando o projeto, todas as sextas-feiras de 12 às 15 horas, vai ao ar, o programa on-line ESTRADA 55, ao vivo, realizado nos estúdios da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, desde agosto de 2007 (já com 25 edições realizadas), apresentando centenas de músicas, incluindo entrevistas e acústicos ao vivo. Em 2005/2006, foram realizadas 14 edições de shows ao vivo com 28 bandas de rock do cenário independente.

VENHA PARA O NOVO, VENHA PARA A ESTRADA 55.

ESTRADA 55
Contatos para shows e informações:
(21) 9692.2329 / 2449.0796 (recados)
Página http://www.rolandonaestrada.kit.net/rolando_na_estrada/
Comunidade http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3046706

DIVULGUE !

MINHA NOSSA – Texto – Carlos Alberto Soffredini.

Novo Dia e Horário,Quintas e Sextas-feiras às 21:00hs.

Você é meu convidado para assistir o espetáculo "MINHA NOSSA" que acontece as Quintas e Sextas-feiras às 21:00hs , no Espaço dos Satyros 2.

Texto de C. A. Soffredini, a peça ganha nova encenação sob a direção de Renata Soffredini, que revitaliza o Grupo Estep. Escrita especialmente para o Grupo Mambembe em 1984, que parte de um fato real, acontecido na cidade de Aparecida – Interior do Estado de São Paulo –, no ano de 1978, onde um rapaz de 19 anos quebrou a imagem da padroeira do Brasil.

Para confirmar presença, por favor responda este e-mail, ou me ligue.

MINHA NOSSA – Texto – Carlos Alberto Soffredini.
Preparação do Ator Linguagem Estética Soffredini – Eduardo Coutinho.
Duração – 105 minutos. Censura – 14 anos.
Capacidade – 50 lugares.
Estreou em dezembro de 2007 até 30 de Maio de 2008.

ESPAÇO DOS SATYROS 2 – Praça Roosevelt, 134 – Centro.

Marcos Barros
Fone (11) 9752.66.09

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O Pedal Pizza Metro, prestigiando a apresentação do violonista Demétrus Musi ao lado

Quero agradecer sinceramente a presença de todos que estiveram no O Pedal Pizza Metro, prestigiando a apresentação do violonista Demétrus Musi ao lado do pianista Denis Miranda, no Instrumental Bossa & Jazz - PRODUÇÃO EM CENA. Encerrando, em grande estilo, as apresentações do mês de abril, tivemos a participação do violonista Demétrius Mussi e do pianista Denis Miranda.
Registramos a presença da família Rei; Juliana Espínola; Michele Alves; Fabíola de Oliveira, Ceomara Santos; Carlos Moreira; Maria Sampaio; Anita de Cassia; Fernando Belchior; Marcelo Campos; das amigas Morgiana Maia e Andrea Macedo; do prof. Aquino e Bebel ... Prestigiem as empresas que apóiam nosso trabalho!

No mês de maio, completo mais um ano de vida mas o presente, quem ganha é o público. Aguardem!!


Divulgação:

Instrumental
BOSSA & JAZZ
- Celebrando os 50 anos da BOSSA NOVA.
Toda quarta-feira a partir das 19h30.

Local: O PEDAL pizza por metro
Rua Serimbura, 364 - Vila Ema - tel.: 3921-0435
São José dos Campos - SP
Este evento é livre de couvert artístico!

Dia: 07/05 - Marcus Flexa e Matheus Bustamante.
Dia: 14/05 - DOM + participações especiais.
Dia: 21/05 - Geo Pinto e Kléber Assunção.
Dia 28/05 - Maestro Gerard Scher.

A história da Bossa Nova é a história de uma geração. Uma geração de jovens artistas brasileiros, compositores, instrumentistas e cantores intelectualizados, amantes do jazz americano e da música erudita, que acreditaram no futuro e conseguiram realizar o sonho de levar sua música aos quatro cantos do mundo e, tiveram participação efetiva no surgimento do gênero, que conseguiu unir a alegria do ritmo brasileiro às sofisticadas harmonias do jazz americano.

APRESENTAÇÃO: Júlio Saggin - PRODUÇÃO EM CENA.
APOIO: ORNATO presentes, CONTCAM contabilidade, studio JETER DESIGN, FRANÇA beauty center ...
Outro Assunto:

Recebi este e-mail do Oswaldo Almeida Jr. (Gerente do SESC São José dos Campos). Parte do meu repertório artistico, vêm dos eventos realizados pelo SESC SJC e SESC SP. Aproveito para indicara todos vocês, toda a programação que acontece no SESC SJC, neste mês. http://www.sescsp.org.br/sesc/busca/index.cfm?UnidadesDirector=72&inslog=129
Vamos divulgar!

**
Encaminho carta do Diretor Regional do SESC SP, Danilo Santos de Miranda, a qual esclarece uma grave situação que ameaça a manutenção da instituição. Com a proposta do governo, 33% dos recursos do SESC serão destinados a outra finalidade, comprometendo o trabalho sociocultural realizado por esta entidade há mais de seis décadas.

Peço sua atenção a este assunto e sua manifestação pelos meios disponíveis, com a intenção de criarmos um movimento que garanta a existência do SESC como o conhecemos hoje. No link a seguir, vejam a iniciativa do Marcelo Tas em seu blog ( http://marcelotas.blog.uol.com.br/arch2008-04-16_2008-04-30.html#2008_04-28_13_51_04-5886357-0 ), um exemplo de manifestação em favor da instituição.

**
bj no coração de todos.
julio saggin


--
PRODUÇÃO EM CENA
Júlio Saggin
(12) 8122-1527

O Pedal Pizza Metro, prestigiando a apresentação do violonista Demétrus Musi ao lado

Quero agradecer sinceramente a presença de todos que estiveram no O Pedal Pizza Metro, prestigiando a apresentação do violonista Demétrus Musi ao lado do pianista Denis Miranda, no Instrumental Bossa & Jazz - PRODUÇÃO EM CENA. Encerrando, em grande estilo, as apresentações do mês de abril, tivemos a participação do violonista Demétrius Mussi e do pianista Denis Miranda.
Registramos a presença da família Rei; Juliana Espínola; Michele Alves; Fabíola de Oliveira, Ceomara Santos; Carlos Moreira; Maria Sampaio; Anita de Cassia; Fernando Belchior; Marcelo Campos; das amigas Morgiana Maia e Andrea Macedo; do prof. Aquino e Bebel ... Prestigiem as empresas que apóiam nosso trabalho!

No mês de maio, completo mais um ano de vida mas o presente, quem ganha é o público. Aguardem!!


Divulgação:

Instrumental
BOSSA & JAZZ
- Celebrando os 50 anos da BOSSA NOVA.
Toda quarta-feira a partir das 19h30.

Local: O PEDAL pizza por metro
Rua Serimbura, 364 - Vila Ema - tel.: 3921-0435
São José dos Campos - SP
Este evento é livre de couvert artístico!

Dia: 07/05 - Marcus Flexa e Matheus Bustamante.
Dia: 14/05 - DOM + participações especiais.
Dia: 21/05 - Geo Pinto e Kléber Assunção.
Dia 28/05 - Maestro Gerard Scher.

A história da Bossa Nova é a história de uma geração. Uma geração de jovens artistas brasileiros, compositores, instrumentistas e cantores intelectualizados, amantes do jazz americano e da música erudita, que acreditaram no futuro e conseguiram realizar o sonho de levar sua música aos quatro cantos do mundo e, tiveram participação efetiva no surgimento do gênero, que conseguiu unir a alegria do ritmo brasileiro às sofisticadas harmonias do jazz americano.

APRESENTAÇÃO: Júlio Saggin - PRODUÇÃO EM CENA.
APOIO: ORNATO presentes, CONTCAM contabilidade, studio JETER DESIGN, FRANÇA beauty center ...
Outro Assunto:

Recebi este e-mail do Oswaldo Almeida Jr. (Gerente do SESC São José dos Campos). Parte do meu repertório artistico, vêm dos eventos realizados pelo SESC SJC e SESC SP. Aproveito para indicara todos vocês, toda a programação que acontece no SESC SJC, neste mês. http://www.sescsp.org.br/sesc/busca/index.cfm?UnidadesDirector=72&inslog=129
Vamos divulgar!

**
Encaminho carta do Diretor Regional do SESC SP, Danilo Santos de Miranda, a qual esclarece uma grave situação que ameaça a manutenção da instituição. Com a proposta do governo, 33% dos recursos do SESC serão destinados a outra finalidade, comprometendo o trabalho sociocultural realizado por esta entidade há mais de seis décadas.

Peço sua atenção a este assunto e sua manifestação pelos meios disponíveis, com a intenção de criarmos um movimento que garanta a existência do SESC como o conhecemos hoje. No link a seguir, vejam a iniciativa do Marcelo Tas em seu blog ( http://marcelotas.blog.uol.com.br/arch2008-04-16_2008-04-30.html#2008_04-28_13_51_04-5886357-0 ), um exemplo de manifestação em favor da instituição.

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bj no coração de todos.
julio saggin


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PRODUÇÃO EM CENA
Júlio Saggin
(12) 8122-1527

Almir Sater na NGT - Região Campinas-SP

Almir Sater na NGT - Região Campinas-SP . Hoje 03 de maio 2008.
Entre no site: www.redengt.com.br e confira o canal da sua cidade na região metropolitana de Campinas e assista hoje às 22h e amanhã (Domingo) às 13h. Entrevista exclusiva à Renato Zadi no Programa Conexão. Confira!

Grupo de Arte-Educação, o NEAE.

Trabalho com um grupo de Arte-Educação, o NEAE. São dezessete anos levando atividades, brincadeiras e muita música para as nossas crianças. Estamos precisando de uma moça para completar o elenco. Tem que ter entre 18 e 25 anos, ser "musical" e gostar muito de crianças. Para avaliação acessar o site www.neae.com.br
Sidney Mattos

www.myspace.com/sidneymattos
(21) 2567 8852 / 8735 7073
www.neae.com.br

Queridos amigos é com prazer que os convido a acessar o site de uma casa espiritual

Queridos amigos é com prazer que os convido a acessar o site de uma casa espiritual na qual frequento e tenho tido ótimas experiências e desenvolvimento espiritual com muito autoconhecimento.

A Fraternidade do Amor Supremo, situa-se na zona leste, em São Paulo, próximo a estação Belém.

Acesse www.amorsupremo.org

Uma casa bastante acolhedora, com forte espírito de fraternidade. As atividades são dinâmicas com músicas e espaços ao silêncio, a meditação e a reflexão. A troca de experiências entre os frequentadores fortalece entendimentos e amplia percepção.

Qualquer dúvida entre em contato comigo para mais informações pelo e-mail paris.31@hotmail.com é msn tb.

Òtimo domingo á todos!!!

Beijos queridos amigos


www.amorsupremo.org

Paula Ribas

XIII ENCONTRO DE TEATRO DE RUA DE ANGRA DOS REIS

XIII ENCONTRO DE TEATRO DE RUA DE ANGRA DOS REIS
A visão dupla de um casal de aprendizes
De 14 a 21 de abril de 2008
Caros amigos,
Fomos apresentados como mestres e doutorandos em teatro para todos, durante
o nosso encontro no Teatro Municipal de Angra dos Reis. E todos sabem que
estamos lançando um livro sobre teatro de rua. Sim, isto tudo é verdade! Mas
estávamos Ali principalmente para aprender, pois somos, antes de tudo,
aprendizes. Antes do teatro, a Jussara estudou piano, teoria musical,
musicoterapia, a linguagem do corpo, Shiatsu e floralterapia; é do norte do
Paraná, pé-vermelho. Nós nos conhecemos em um projeto DA Secretaria Estadual
de Educação (RJ), como professores, em 1998. Eu comecei a brincar com teatro
em 1977, no Rio, como músico e compositor. Depois, conheci Cecília Conde,
que me apresentou a Darcy Ribeiro, que trouxe Augusto Boal de Volta para o
Brasil, com quem fui trabalhar em 1986; em 1989 criamos, juntos, o Centro de
Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro. Em 1995, saí do CTO (por motivos
pessoais) e fui para o grupo Tá Na Rua, com Amir Haddad, que me deixou ficar
aqui até o momento... Um dia, senti a necessidade de entender o que é que eu
fazia e resolvi estudar esta coisa chamada teatro. Só que lá, na UNIRIO,
ninguém dá aula de Teatro do Oprimido e, muito menos, de teatro de rua.
Então, tive que ler e escrever sobre isto. É ao que me dedico até hoje. Como
não achamos ainda o endereço de nenhuma escola nesta área, andamos daqui pra
lá e de lá pra cá procurando a tal “escola de teatro popular”, a “escola de
teatro de rua”, aquela que possa nos ensinar a pensar e refletir sobre esta
função político-social milenar de comunicação, que leva ao debate público as
questões mais relevantes e universais do Homem; que nos faz sorrir e chorar,
mas, principalmente celebrar com outros amantes do teatro a utopia possível
DA Idade do Ouro, onde homens, deuses e semi-deuses viviam em total harmonia
com a natureza. Assim, eu e a Ju chegamos ao XIII Encontro de Teatro de Rua
de Angra dos Reis, em abril do corrente ano de 2008, d.C. E nos matriculamos
neste Curso Intensivo de Teatro de Rua no Brasil, em sete dias (o mesmo
tempo que Deus levou para criar o Mundo...).
Como material didático-pedagógico, foram oferecidos muitos espetáculos,
oficinas, debates, reuniões, bate-papo, música, dança, cama quentinha,
comida caseira e uma cidade em festa. Na Grécia Antiga, dizem, eram assim OS
Grandes Festivais de Teatro. Vi o Norte e o Sul; o Ceará, São Paulo, Minas e
o meu Rio de Janeiro. Também o Distrito Federal se fez presente. Todos OS
sotaques do teatro de rua brasileiro marcaram presença na reunião annual
naquele porto seguro de Angra dos Reis Magos. Como colegas de turma, tivemos
o público DA cidade ao qual nos misturávamos, conversando animadamente
durante o deslocamento para a próxima praça, para o próximo espetáculo, para
as próximas aulas... “Você gostou? Não gostou?” E isto... E aquilo... E
íamos construindo o nosso conhecimento e nos formando durante a caminhada...
Os nossos professores foram OS artistas, OS brincantes, OS palhaços, OS
atores; tínhamos que prestar atenção em cada argumento, cada roteiro, cada
gesto poético; uma música aqui, uma bandeira Ali. “- Por que esta cor e não
aquela?” “- Por que um homem e não uma mulher?” “- Não entendi o que você
quis dizer com isto... dá pra repetir?” Não, não dá... As salas de aula
foram as praças: do Carmo, DA Matriz, do Cais do Porto; foi a Tenda, as ruas
DA cidade. O refeitório, num Casarão.
Como forma de agradecimento a todos vocês que nos fizeram aprender muito
mais sobre o teatro de rua, passamos a relatar todas as sensações, emoções e
reflexões que pudemos registrar. Nossas observações não são críticas ou
julgamentos de valor. São, antes, anotações DA memória, do coração, DA alma.
É a nossa forma de contribuir para esse eterno aprendizado sobre ...

... O TEATRO DE RUA ...

... E a participação do público...

... A entrada de pessoas do público em cena foi recorrente em quase todos OS
espetáculos que tivemos a oportunidade de ver. O que nos chamou a atenção
foi o “como” cada grupo lidava com este espect-ator (termo usado por Boal em
seu método de Teatro do Oprimido). Não vimos O SALTO, mas o próprio ator
André Garcia conversou conosco enquanto caminhávamos pelo cais. Contou sobre
o homem bêbado que resolveu entrar no seu espetáculo. Falava muito e não
permitia que a função continuasse. Primeiro André o ignorou, depois tentou
conversar com ele; por fim, o chamou para a cena e lhe disse: “- Faz você o
espetáculo!” E sentou. O homem começou a dançar, e André percebeu que ele
conhecia bem o “miudinho” (um passo de samba) e resolveu juntar-se a ele.
Depois, puxou um lencinho e os dois improvisaram uma performance. Quando
acabou a música, o homem agradeceu e saiu feliz, dizendo que ia “tomar uma
na tendinha” e foi-se embora. E André concluiu o seu “salto”. Depois de
narrar para nós tudo o que acontecera, refletiu ele: “Pena que eu demorei a
entender qual era a do cara...”
Assistimos CAFÉ PEQUENO DA SILVA E PSIU. O espetáculo é totalmente
estruturado para a participação do público, do início ao fim. O que posso
sublinhar foi a maneira como o ator mantinha um olhar de 360º sobre tudo o
que acontecia ao seu redor, principalmente um grupo de três adolescentes à
sua direita que, aparentemente, estavam ali para tumultuar ou “aparecer”.
Richard Riguetti imediatamente incluiu-os na cena, ao brincar sobre o corte
de cabelo de um deles, demonstrando grande experiência e segurança com
crianças, adolescentes e adultos. No mesmo espaço, o espetáculo mexicano
adentrou depois. CUSCUZ foi um plus para o Encontro. Daniel também
demonstrou bom domínio de público e, não tendo nenhuma dificuldade com a
nossa língua, conseguia trabalhar com as crianças que, entusiasmadas, de vez
em quando invadiam a cena.
A COMÉDIA DE ARLEQUIM E MIRANDOLINA pode ter sido prejudicada pelo mau tempo
O espetáculo foi transferido para dentro do Convento de Angra dos Reis, o
que impossibilitou qualquer análise sobre a performance do Carrera
Comlewsky/RJ na rua. A acústica do local é bastante ruim e transformou o
espetáculo em cena à italiana. Foram colocadas cadeiras para maior conforto
do público, mas penso que isto impediu que o tablado criado pelo grupo
surtisse o mesmo efeito da Commedia dell’Arte. Os atores e, principalmente,
os músicos, ficaram acuados e limitados espacialmente. A quarta parede
ergueu-se rapidamente à nossa frente e o público foi apassivado, como
costuma ocorrer num teatro fechado.
Não conseguimos chegar a tempo para assistir O ESPETÁCULO NÃO PODE PARAR. No
encerramento da noite de sábado, A BRAVA surge na Praça do Porto. Foi o
primeiro espetáculo que vimos em espaço aberto. O público circundou os
quatro atores e divertia-se com as tiradas que eles mandavam, sempre com
duplo sentido e inteligência. A companhia demonstrava grande prática de rua
e recriava freqüentemente o “espaço estético” (outra vez, Boal), sem nenhum
método diretivo, mas simplesmente com suas ações físicas. Transformaram a
todos em um grande coro grego: ora éramos, todos, uma tropa de soldados
franceses, ora nobres ingleses. Ora povo; ora inquisidores. Fizeram uma
fogueira-ciranda com alguns espectadores e um corredor-da-morte, com outros.
Por fim, moveram seu tablado de ferro e recriaram um show
rock-punk-dark-paulistano durante a “execução” da protagonista.
BARBOSINHA FUTEBÓ CRUBI:UMA HISTORIA DE ADONIRANS foi o trabalho apresentado
pelo TUOV/SP, que completou 42 anos de estrada. Apesar de seus méritos,
ficamos um pouco desconcertados quando um homem embriagado e feliz com o
tema do futebol resolveu entrar em campo para “jogar” com os atores. Ele foi
simplesmente, ignorado pelo grupo, como se não estivesse ali. Um integrante
que estava no apoio técnico com a camisa do Encontro Nacional de Teatro de
Rua, entrou lentamente por trás dos atores, passou pelo centro da cena e
tentou puxá-lo para fora. O homem deu-lhe um tranco e se recusou a sair. O
tal integrante foi saindo, como se nenhuma das talvez 300 pessoas que lá
estavam o tivesse visto. Aí, o ator que estava no papel de juiz de futebol
apitou e deu cartão vermelho para o senhor que, ainda “jogando”, reclamou,
xingou o juiz e saiu de campo para não mais voltar, fazendo deste um belo
momento teatral do espetáculo.
A FARSA DO PÃO E CIRCO veio de Fortaleza/CE e, mesmo sob a tenda plástica de
proteção da chuva, o grupo Caretas manteve a tradição nordestina dos espaços
abertos e trabalhou em círculo, como se faz naturalmente nas ruas, sem
coxias ou tapadeiras. Este espetáculo teve muitas interferências do povo da
rua. Em uma delas, um senhor negro, descalço e com camisa de futebol, um
pouco alcoolizado, entrou em cena após o número do quebrador de cocos e
anunciou que iria, ele, quebrar o coco (pois o ator não havia conseguido a
proeza). Experiente, este permitiu imediatamente que o espect-ator fizesse a
sua demonstração. O homem pediu que os tambores rufassem, que o público
aplaudisse, e a cada momento interrompia o seu gestus de homem forte e
destemido para exigir uma outra coisa, dos atores ou da platéia. Por fim,
deu um golpe de karatê com a mão no coco e saiu gemendo, fingindo ter-se
machucado e demonstrando toda a sua fragilidade. Foi aplaudido por todos, é
claro! Outra intervenção, não menos interessante e ainda com o Teatro
Caretas, foi a de uma senhora loira, que mandava tiradas sarcásticas e
bem-humoradas o tempo todo, desconcentrando o ator em cena e divertindo o
público. Após várias tentativas frustradas de controlar a mulher, um dos
atores foi até ela, pegou-a no colo e a levou para um carro cenográfico que
fora colocado na roda, onde a colocou sentada, no alto. Disse-lhe: “-
Pronto! Agora você fica aí sentadinha, tá?” E o espetáculo continuou. O
público delirou, porque a esta altura do campeonato já estava torcendo por
ela, que sinceramente não sei se estava bêbada, ou se apenas queria
participar. Quando, um pouco mais tarde, foi retirada da cena pelos atores,
boa parte do público protestou, inclusive nós!
MEDEA trabalhou com a luz do fogo, mas o local era escuro demais. Mesmo
assim, percebemos quando uma das atrizes tentou levar para dentro da cena
uma senhora que estava na roda. Mas ela se recusou a participar, embora a
jovem atriz tenha insistido. A sensação que o Grupo Teatro Meio Fio/RJ nos
passou sobre a sua prática de rua foi a de um coletivo ainda principiante,
que utilizou uma dramaturgia “fechada” que não ajudou em nada, para uma
proposta teatral em espaço aberto.
Não vimos RIO CHORA, CHORA RIO. Mas, assistimos A INCRÍVEL VIAGEM DA FAMÍLIA
AÇO. (Eles também foram para baixo da tenda! Sempre o risco da chuva!) Este
espetáculo era muito intimista e voltado para o público infantil. A
interação público-platéia se dava, praticamente, apenas pela identificação
das criancinhas com o palhaço Aço Júnior que, de vez em quando, buscava
entabular alguma conversa (à parte) com eles. Dali fomos para a Praça do
Porto, onde o teatro Kabana/MG nos surpreendeu com EH BOI! No início, as
pessoas pareciam totalmente acomodadas – e passivas - nas cadeiras. Tinha
teatro de bonecos, contação de história, títeres, música e matracas à
disposição do público, que acompanhava tudo educadamente... até que, de
repente, um boi gigantesco, de aproximadamente quatro metros de altura,
irrompe em cena e desmonta totalmente a platéia, derrubando cadeiras,
avançando para cima de crianças e adultos. Aí voou pipoca, algodão-doce,
cerveja, picolés e bebês pra todo lado! Correu todo mundo, o espaço estético
se transformou e ganhou toda a praça. Apareceu o “toureiro”, a “moçoila”, o
“valentão”, para contracenarem com o imenso boi... todos estes,
espectadores! Um cortejo foi formado e a cena se deslocou para a outra ponta
da praça. E o público atrás, sempre incitando e fugindo. Pura brincadeira e
jogo popular. Bakthin teria adorado!
O Oigalê fechou o encontro com DEUS E O DIABO NA TERRA DE MISÉRIA. Os
gaúchos também fizeram a sua apresentação embaixo da tenda, em arena. Numa
crítica direta aos estereótipos do gaúcho, uma atriz “gaiteira” ditava as
regras do jogo para o público, dizendo o que podia e o que não podia. “-
Aqui palmas; aqui, não palmas”. Entrando no jogo, o público já começou a se
divertir antes mesmo do espetáculo. Não houve nenhuma intervenção direta,
mas os atores interagiram todo o tempo com todos, desde a música de abertura
até “passar o chapéu”.
...a dramaturgia de rua...

... Uma das questões que mais nos interessou no Encontro de Angra foi a da
dramaturgia. Na edição passada, o Dr. André Carreira (da UDESC) ministrou um
curso sobre Direção no teatro de rua, que eu e a Jussara fizemos. Ali,
discutimos a dramaturgia possível para o teatro de rua. O professor disse
que, para ele, uma das características mais importantes de um texto
específico para a rua seria a da “transparência”. Ou seja, a capacidade de
permitir que outros textos passem por ele, dialoguem com ele, atravessem-no.
. e, principalmente, de dar espaço para as interferências espontâneas.
Propus o termo “porosidade”, uma vez que nem tudo o que é transparente
permite ser perpassado. Nessa ocasião comentamos os estudos da Drª. Iná
Camargo, da USP, e a sua tese sobre o épico, como uma referência teórica
bastante importante para a pesquisa, neste campo.
Bem, constatamos agora, em 2008, que várias companhias trabalharam com a
narrativa épica, contando histórias, ficções ou fatos históricos com
adaptações para a sua região; outras, com textos dramáticos “fechados”, onde
o diálogo prevaleceu. Em nossa percepção, aquelas que utilizaram a arte de
narrar obtiveram com o público uma comunicação mais horizontal e mais direta
ao adotarem uma linguagem mais apropriada para espaços abertos, onde
geralmente as pessoas estão mais longe, não escutam bem todas as palavras e
intenções, há interrupções, chuva, dificuldade de visão, ruídos... As
montagens de MEDEA e ARLEQUIM..., por exemplo, estavam mais baseadas no
texto dramático; já as companhias com maior prática de rua, como Oigalê,
Brava, Caretas, União e Olho Vivo (e talvez as outras que não vimos, mas que
traziam no título uma história, como MANUELA E O BOTO, do Acre e O VAQUEIRO
QUE NÃO SABIA MENTIR, de Angra), fizeram a opção por uma dramaturgia épica
provavelmente porque, em sua experiência, sabem que esta permite um
distanciamento crítico e a construção da opinião do ator sobre o que está
sendo apresentado por ele mesmo. O ator-narrador aparece e faz a mediação
entre o público e a obra, relaciona um ao outro, e ambos passam a ser
cúmplices. Talvez seja este um dos princípios do teatro de rua: o “jogo”, a
cumplicidade.
O holandês Johan Huizinga, em sua obra Homo Ludens, nos ajuda a entender um
pouco mais sobre o funcionamento do jogo no desenvolvimento humano. A opção
pelo épico (Bertolt Brecht foi um dos encenadores que mais o utilizou)
permite, ainda, o humor; a ironia; a crueldade; e, principalmente, a
liberdade de criação e de improviso, tão importantes no teatro de rua.
Existem algumas formas medievais, como os autos e as paixões, que ainda hoje
são muito bem recebidas nos espaços abertos. Em depoimento, durante o
lançamento de seu livro, o TUOV comentou quem após escolherem o tema para o
próximo trabalho, dividem o grupo em equipes de música, texto, figurinos e
dramaturgia. Esta última escolhe uma manifestação da cultura popular para o
tema ser contado: futebol, carnaval, boi, etc. O artista de rua e o palhaço
são livres para estabelecerem a sua dramaturgia, apoiada em suas
performances, truques, números e empatia. O espetáculo A INCRÍVEL VIAGEM DA
FAMÍLIA AÇO, da Cia Entreato/RJ, nos chamou a atenção, pois embora baseado
numa estética circense, não desenvolvia com o público uma comunicação aberta
como propõe o circo. Tudo estava muito certo, bem acabado; figurinos e
cenários primorosos; atores versáteis, cantando bem e tocando instrumentos
musicais; optaram por falar de uma viagem fantástica pela cultura brasileira
numa adaptação direcionada especificamente para os pequetitos... sei lá, de
zero a seis anos. Achamos que tiveram muita coragem e ousadia,
apresentando-se num Encontro Nacional já “tradicional” como o de Angra dos
Reis. Quando terminou o espetáculo, um dos integrantes veio me perguntar se
eu (Licko) havia gostado. Fui sincero e disse: “Sim! Mas... vocês fazem
teatro de rua?” Ele também foi honesto comigo: “Não. Fazemos teatro-escola e
às vezes, em shopping centers!” Isto era perceptível, pensei. Acrescentou
ele que os atores do grupo tinham o desejo de se aprofundarem na linguagem
do teatro de rua; queriam fazer oficinas com a gente, do Tá Na Rua.
Combinamos, então, de nos encontrarmos futuramente...

...o manual e guia prático...

...Alguém, que tomava uma cerveja na mesa ao lado da nossa durante o jantar,
falou de repente: “- Posso me meter?” Ele ouvira minha conversa com a
Jussara e as nossas observações sobre os espetáculos-solo de palhaços, que
havíamos assistido no dia anterior. “- Claro, claro!”, respondemos. Já
puxando a cadeira, o ator Henrique (do Pequeno Teatro de Retalhos/RJ) fez o
seguinte comentário. “- Olha, o que está acontecendo é que há dois anos
atrás, no Festival Anjos do Picadeiro (realizado na Fundição Progresso/RJ),
veio um italiano que deu uma oficina de palhaços e vendeu o Manual e Guia
Prático do Palhaço de Rua... você percebeu? Todos os espetáculos têm a mesma
seqüência! Mais ou menos assim: 1.Todos se vestem na frente do público; 2.
Todos dizem que vão sair e entrar e devem ser aplaudidos; 3. A mãozinha deve
ficar em baixo, fazendo assim, ó... para o público fazer
OOOOOOOOOOOHHHHHHHHHHH! 4. Os números dos objetos em miniatura; 5. O número
perigoso, e por aí vai...” Contava ele, quase indignado. O performer
francês Cyrill Hernandez estava por perto e entrou na conversa: “Lá na
França, agora, é o mesmo problema!” Como nós (Licko e Jussara) não somos
pesquisadores dessa área, achamos interessante o rumo que a conversa estava
tomando e passamos a ouvir atentamente sobre o assunto que eles estavam
trazendo. Porque era mesmo uma novidade, para nós. Realmente faláramos sobre
isto, principalmente porque dois dos espetáculos haviam sido apresentados no
mesmo lugar, sucessivamente – o primeiro era do Rio, brasileiro. O outro,
mexicano! E havíamos percebido neles muita coisa em comum. Perguntei: “- E o
de Angra (O ESPETÁCULO NÃO PODE PARAR), que não vimos?” Henrique foi
categórico: “– Mesma coisa!” E continuou: “Vocês viram o primeiro? (O SALTO)
de manhã?” Infelizmente, havíamos chegado à cidade depois, e lamentamos. O
ator, que havia apresentado CLAUFUSÃO no primeiro dia do Encontro,
demonstrou assim a sua preocupação, pesquisador que é. Abrimos a programação
do Encontro, e nos chamou a atenção o fato de que haviam sido apresentados
no mesmo dia (sábado, 19) quatro espetáculos-solo de palhaço, das Cias Será
o Benidito? Off-Sina, Circo Cuzcuz e Quintal do Circo. Houve, ainda, a
performance de Carlos Biagiolli (Rocokóz) pelas ruas da cidade. E a mesa de
bate-papo, além deste último, contou ainda com a presença de Luis Carlos
Vasconcelos, o palhaço Chuchu, da Piolin. Para nós, não importa se foi
coincidência ou intenção por parte da curadoria do Encontro; mas foi, sim,
um curso intensivo sobre o tema!
Corta!
Ontem, dia 25 de abril, já de volta ao Rio, fomos assistir a uma palestra no
Centro Cultural da Justiça Federal, com o diretor teatral Sidney Cruz, do
Palco Giratório/SESC, e o Prof. Dr. André Carreira, da UDESC, sobre
dramaturgia, numa promoção da Cia do Pequeno Gesto, do Tuninho Guedes.
Encontramos com o João Artigos, integrante do Teatro de Anônimo, e que é
também organizador do Festival Anjos do Picadeiro. Perguntei na lata: “-
João, existe um MANUAL E GUIA PRÁTICO DO PALHAÇO DE RUA???” E ele respondeu,
de chôfre: “- Sim, foi um argentino que veio aqui há dois anos atrás e deu
um curso no Anjos do Picadeiro.” Agradeci a informação e fui caminhando pelo
centro da cidade até os Arcos da Lapa... Uma coisa não me saía da cabeça. No
ano de 2006 eu estivera no Encontro das Culturas Populares, Identidade e
Diversidade, promovido pelo MinC em Brasília. Nessa ocasião, foi realizada
uma reunião do teatro popular na hora do almoço, na tenda Espaço Livre. Fui
até lá e encontrei vários diretores de teatro, do norte e nordeste do país.
Ao fim da reunião, um deles pediu a atenção de todos e informou que estava
vendendo - por apenas dez reais - o livro MANUAL BÁSICO PARA TEATRO DE RUA:
TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS. Era Marcos Cristiano, da Bahia. Como pesquisador,
comprei o livro... Acho que isto é uma boa discussão!



... os objetos cênicos e seu uso na rua...

...Dentre as engenhocas que o teatro de rua sempre utilizou como recurso
técnico e estético, vimos nos espetáculos do Off-Sina e do Entreato
estruturas que funcionavam como “rotunda” e “camarim” ao mesmo tempo.
Escadas “multiuso” apareceram com o Oigalê e a Brava, que também usou uma
plataforma de ferro reciclado com rodízios, dos quais se desprendiam pedaços
de grade que serviam como escudos militares (adereços); era esta uma base
firme para o seu equipamento de som, instrumentos musicais e microfones.
As pernas-de-pau deram elevação e verticalidade (efeitos de gigantismo ao
diabo e aos santos) aos atores do Oigalê, aparecendo também com o grupo
Kabana, que brindou a todos com um gigantesco boi e uma fantástica engenhoca
sonora (mistura de triciclo com uma vara de pescar movida a bateria) que
lhes permitiu realizar um cortejo sonorizado. Além disso, havia o tapume
para a manipulação do fantoche de boizinho que abriu o seu espetáculo.
O Carrera Comlevsky montou um tablado medieval, um autêntico “tablado
espanhol” móvel. Soubemos (mas não vimos) que o Grupo Experimental de Teatro
Vivarte, (do Acre) trouxera uma cobra de dez metros que engoliu um homem e o
Gabinete 3, de Brasília, aquários, dentro dos quais os atores trabalharam. O
Teatro Meio-fio optou por tonéis de metal com fogo, que tinham a função de
iluminação cênica e cenográfica, simultaneamente. O TUOV manteve a tradição
dos praticáveis (cubos pretos), alegorias de mão e bandeiras coloridas. O
cenário do Caretas ficou preso no aeroporto (que pena!) e tiveram que
improvisar...

... a sede pública ...

... No café da manhã, Richard comentou conosco a importância de puxarmos uma
reunião sobre a Rede Brasileira de Teatro de Rua. Ele tinha informes sobre a
sua criação em Salvador, Santa Catarina e outros rincões. A nossa
inconfidência cresce a olhos vistos: “A queda da bastilha está próxima!”
“Libertas quae sera tamen!” “Viva Canudos, Viva Zapata!” “Hasta la vitória,
siempre! Propus (Licko) que fizéssemos isto na pracinha em frente ao
refeitório do Encontro, depois do almoço. A notícia correu mundo! À tarde,
foi chegando um a um... a roda se abriu. Durante a reunião informal,
percebemos que alguns coletivos de trabalho já adotaram a idéia da “sede
pública” que o Tá Na Rua vem realizando há quatro anos no Largo da Carioca,
no Centro do Rio de Janeiro. O Off-Sina ocupa regularmente o Largo do
Machado no bairro de Laranjeiras, também no Rio; Fábio, da Brava, contou que
sua Companhia havia realizado ensaios do espetáculo numa praça em São Paulo
e que o público que os assistia colaborou em todos os momentos; lembrei que
a Cia Pavanelli adotou a Praça Santa Cecília (Sampa) e a Cia de São Jorge de
Variedades (também Sampa) trabalhou comigo e Amir Haddad na pracinha do
bairro onde fica a sua sede. O pessoal da rede de Belo Horizonte se reúne na
praça de Santa Teresa, uma terça-feira por mês.
A idéia surgiu em 2004, quando a Casa do Tá Na Rua fechou para obras de
restauração e o grupo precisava ensaiar, reunir, brigar, etc. Fomos para a
praça em frente, no Largo da Lapa, e passamos a nos reunir ali, avisando ao
público passante que aquilo era aula, oficina ao ar livre, espetáculo. E,
que a partir daquela data, seria ali a nossa “sede pública”. Algum tempo
depois, ampliamos nossas “instalações” para outros espaços, incluindo
algumas ruas adjacentes e o Centro do Rio. Hoje, temos uma sede, que
pertence ao Estado, transformamos as ruas próximas em “sala de aula” para
treino dos cortejos, e um “salão” para as oficinas, no Largo da Carioca.
Enfim, constituímos um grande “patrimônio”, onde funciona a Escola Carioca
do Espetáculo Brasileiro!
Este foi mais um aprendizado. Se fazemos teatro de rua, o melhor lugar para
ensaiar é a própria rua! Além disso, é uma forma de interagir diretamente
com a comunidade “em torno”, dá visibilidade ao trabalho e é um ótimo
veículo de comunicação...

... a questão da mulher...

... Vários espetáculos do XIII Encontro trouxeram uma questão que merece ser
discutida dentro do universo teatral. O que significa ser mulher no Teatro
de Rua? Aventura? Destino? Vaidade? Sacrifício? Diversão? Antes, o que
significa ser mulher que trabalha fora, na rua, num país que guarda ainda
hoje o ranço de uma colonização judaico-católica, conservadora, onde o lugar
da mulher é dentro de casa? Em sua maioria, a mulher brasileira continua
restrita ao universo do privado; o do público é, ainda, o espaço social do
homem - diria o antropólogo social Roberto DaMatta.
E o que significa ser, além de simplesmente mulher, atriz de rua? Se, ser
atriz já é uma coisa assim, digamos... “moderninha” para os machistas de
plantão, imagine ser atriz no espaço pouco protegido da rua! Ela vê e ouve
cada coisa que lhe dirigem... não é fácil esse enfrentamento, o que acaba
muitas vezes trazendo para a mulher que atua na rua a justificada
necessidade de se proteger, de alguma forma, dos possíveis ataques
ideológicos de um público ainda não acostumado a dividir igualitariamente
esse espaço. Uma defesa que pode se manifestar de muitas formas. Por isso,
tentamos colocar essa importante questão como mais um ponto de partida para
refletirmos sobre o teatro de rua, no Encontro de Angra dos Reis. E
encontramos coisas muito interessantes!
Observamos, por exemplo, no espetáculo A Brava (Brava Companhia – SP), uma
brava protagonista que apresenta Joana D’arc, a jovem camponesa que irá
liderar o exército francês contra os ingleses e, depois, traída pelo próprio
rei que ajudou a coroar, morre como herege na fogueira da Santa Inquisição.
O peso de um drama tão intenso e comovente pôde, entretanto, ser “quebrado”
pela divertida atuação dos atores, cujo alinhavo dramatúrgico levou em conta
elementos importantes para a rua – abertura para a improvisação, agilidade,
comunicação com o público, musicalidade exuberante, uso criativo do espaço –
uma verdadeira festa para a alma! O elenco masculino, totalmente à vontade,
conseguia fazer da apresentação uma grande brincadeira, onde o divertimento
não diminuiu absolutamente em nada a seriedade do tema e o rigor estético
com que o mesmo estava sendo tratado ali.
Mas tivemos um pouco de “pena” – se é que se poderia falar assim - da atriz,
única mulher em cena, cujo papel não lhe permitia participar da diversão. De
certo modo, coube-lhe o aspecto árduo e sofrido da história, de modo que,
enquanto todos corriam de um lado a outro, tocavam instrumentos, cantavam ou
praguejavam, etc, a atriz mantinha bravamente a sua postura de heroína.
Fazendo uma analogia com o futebol, Licko comentou a respeito do goleiro que
ao contrário do restante do time que joga movendo-se em conjunto por todo o
gramado, precisa permanecer sozinho naquele espaço restrito que lhe é dado,
atento e na defensiva, não podendo permitir a si mesmo um só segundo de
distração, sob a pena de afundar todo o resto da equipe! Resumindo, não pode
brincar em jogo, assim como a protagonista de A Brava também não pôde
brincar em cena. Também ficamos pensativos sobre a questão do herói/heroína
que é punido pelos deuses por tentar mudar o seu destino (em que tragédia
grega eu vi esse tema, mesmo?), arquétipo do ser humano que aspira ir além
de sua condição. E como isto, ainda hoje, é válido para as mulheres que
ousam ir para a rua fazer arte... Afinal, divertir-se na rua é para as
“mulheres da vida”!
Noutro momento, tive (Jussara) a oportunidade de conversar informalmente
sobre isso com a atriz, Rafaela Carneiro. Trocamos impressões sobre a
questão e acabei sugerindo a ela, como uma possibilidade de exercício
teatral, descobrir/criar/explorar/dialogar/aprofundar e, principalmente,
brincar com outros aspectos de Joana D’Arc. E talvez esse personagem revele
mais coisas. Mas, quero deixar claro que não houve, aqui, nenhuma intenção
(ou pretensão!) de propor ao grupo uma outra concepção para o personagem e o
espetáculo que, repito, foram, para nós, arrebatadores.
Observamos, em outros coletivos, as funções de direção/apresentação/narração
serem exercidas por mulheres, como foi o caso de A FARSA DO PÃO E CIRCO
(Grupo Teatro de Caretas – CE), de EH BOI! (Teatro Kabana – MG) e de DEUS E
O DIABO NA TERRA DE MISÉRIA (Oigalê - Cooperativa de Artistas teatrais de
Porto Alegre – RS). Bastante interessante foi o debate realizado no final
deste último, durante o qual o grupo explicitou sua opinião quanto à imagem
da mulher divulgada pelo Centro de Tradições Gaúchas – o CTG (instituição
que se expandiu por todo o país e também no exterior) – mostrando que a
postura política de um coletivo se dá não apenas por meio da mensagem direta
mas também pelos signos presentes na cena. Neste caso, tratava-se do uso de
botas de cano alto (elemento fundamental da vestimenta do “gaúcho” típico)
pela atriz-apresentadora, uma mulher. Uma inversão sutil que pode passar
despercebida por muitos públicos, mas certamente não pelo conterrâneo mais
conservador, para quem a “prenda” deve usar um calçado delicado, condizente
com a condição – e passividade - feminina. Um espetáculo cativante,
tecnicamente impecável e profundamente revelador, que dá vontade de assistir
novamente!
No Teatro de Caretas (CE), a diretora-atriz-apresentadora optou
pela adoção de um figurino tradicionalmente masculino (casaca e cartola) e
pela liderança explícita em cena, demonstrando também a posição do grupo a
respeito do espaço a ser ocupado pela mulher neste meio artístico.
No espetáculo A INCRÍVEL VIAGEM DA FAMÍLIA AÇO (Cia Entreato –
RJ), vimos uma atriz atuar como protagonista, num papel masculino.
Imediatamente, surgiu à nossa mente a pergunta: Por que não uma palhacinha
em lugar do palhacinho? Existiu alguma exigência para o masculino? Ou foi
uma condição dada como natural, por tratar-se de um personagem que “sai pelo
mundo”, coisa culturalmente atribuída ao homem, mesmo criança? Pela voz
feminina, aparentemente mais adequada para o papel de um menino?
Se quisermos discutir profundamente a questão dos gêneros, temos que levar
em conta a existência de uma ideologia, introjetada socialmente, segundo a
qual a mulher – em sua condição de mulher - não pode assumir uma função
central ou realizar façanhas fora do ambiente familiar e doméstico; para
conseguir isso, ela tem que lançar mão da estratégia de travestimento,
recurso tradicional das comédias de confusão de identidade, das farsas
medievais, etc. Só que, aqui, essa troca não faz parte da trama; o
espectador não participou desse processo; a questão permanece no terreno do
realismo ilusionista e acaba se tornando paradoxal, uma vez que a mulher é
visível, embaixo do figurino e da maquiagem! Mas, todos se referem a ela
como “ele”. O público, em sua inteligência, percebe que há uma discrepância
entre o dito e o mostrado, e que aquela situação foi colocada como “verdade”
não como “jogo”. Se assim fosse, seria um motivo a mais de riso e diversão.

A mesma questão está presente também em A COMÉDIA DE ARLEQUIM E
MIRANDOLINA (Carrera Gomlevsky – RJ). Mas, neste espetáculo, a situação é
diferente, uma vez que a condição masculina do personagem protagonista está
previamente dada pelo texto clássico. A Cia Entreato tinha a possibilidade
de optar pelo gênero do personagem. Já no caso deste coletivo, trata-se de
uma adequação, talvez sem alternativa, para um elenco predominantemente
feminino. Ainda assim, permanece a questão da adoção de textos que não
atendem às possibilidades concretas de um coletivo.
O Teatro Kabana – MG trouxe, com EH BOI!, uma brincadeira de rua
liderada por um gigantesco boi (títere) que, literalmente, roubou todo o
espetáculo! Delicioso e surpreendente. Antes de chegar a essa apoteose,
porém, houve toda uma ação cênica, e foi nessa parte introdutória em que
encontramos um aspecto sobre o feminino que, penso, merece maior reflexão.
Em dado momento, entra em cena uma mulher. De costas, dançando sensualmente
para a platéia, aumentando assim o suspense sobre a sua presença, ela é
apresentada pelos músicos como uma doce mocinha que a partir daí irá narrar
a história. Rosinha (acho que era esse o nome do personagem, mas haja
memória pra tanto detalhe...) vira-se, mostrando uma atriz vigorosa, plena e
.. mulher madura! Presença forte em cena, buscava uma comunicação direta com
o público, convidado a interagir sob a sua batuta de maestrina. Mas alguma
coisa permanecia estranha, eu sentia um desencontro entre a atriz e o
personagem. Teria sido uma opção do grupo, jogar com o público o efeito
desse contraste? Afinal, a cultura popular está repleta de brincadeiras onde
se joga, distanciadamente, com esse tipo de dinâmica. Mas, ali, isso não
ficou tão claro para mim. Numa constatação mais imediata e superficial sobre
a questão do feminino, logo me veio à mente o problema que a mulher enfrenta
acerca de uma certa “ditadura da juventude”, que traz como conseqüência a
negação da própria idade à medida que esta avança. Quem já não passou pela
brincadeirinha de esconde-esconde sobre o ano de nascimento, etc? Cheguei a
comentar com um dos atores, ao cumprimentá-lo pelo belo espetáculo, sobre a
possibilidade de se criar uma narradora matriarca, guardiã de um
conhecimento milenar, arquétipo da sabedoria, uma espécie de griô mulher.
Ainda penso que poderia ser esta uma experimentação teatral válida, para o
Kabana. Mas, ainda assim, continuei a pensar no assunto, pois a mim mesma
parecia que tudo isso trazia, ainda, outras questões menos óbvias. Lembrei
de uma grande amiga, sanfoneira e atriz, que trabalha há muitos anos com
contação de histórias e teatro-educação, e que construiu para si uma
narradora assim, alegre e divertida, que a garotada adora. Por que uma
narradora tem que ter, necessariamente, esse ar infantil?
Arrisco, aqui, a hipótese de que talvez tenha se estabelecido, cultural e
subjetivamente, uma espécie de relação natural entre o teatro de rua (que o
imaginário popular associa imediatamente ao circo, por sua ancestralidade) e
o teatro voltado especificamente para o público infantil. Dentro dessa
lógica, a mulher-que-conta-uma-história é, necessariamente uma mulher muito
jovem (a mãe com seus filhos pequenos, a tia na escola, etc). E o que
acontece com essa mocinha, quando essas mesmas crianças crescem, tornam-se
jovens e depois, adultas? Pergunto, então: qual é o espaço da mulher madura
dentro do teatro de rua? E ainda: existe de fato esse espaço, ou será
preciso criá-lo, para não ficarmos paralisados dentro dos estereótipos que a
nossa sociedade (ocidental, industrial, masculina, etc) estabeleceu para a
mulher?
O grupo Teatro Meio Fio – RJ teve o mérito de levar para a rua, com MEDEA,
um clássico com personagens femininos muito marcantes, demonstrando a garra
e a coragem do coletivo que, além disso, ainda fez a sua apresentação
debaixo de chuva. Entretanto, o tratamento dado à peça pela direção, que
transportou uma dramaturgia trágica para outra, dramática, de certa forma
diminuiu a grandiosidade desses personagens. A cena de Medea, chorando
compulsivamente no chão, não lembrava de modo algum a mulher forte do mito
de Eurípides, profundamente conhecedora de magia, capaz de enfrentar as
maiores dificuldades num país estrangeiro! O figurino também não ajudou
muito nessa construção da protagonista; infelizmente, o imaginário pop
masculino está repleto de clichês que ligam o estilo utilizado (o corpete
justo, preto, com a cintura à mostra e saia flutuante) a uma sensualidade
que tende a atrair para si toda a atenção desse espectador. Nada contra a
criação de uma Medea com um visual “Madonna”, que de certa maneira traria
para a atualidade a questão da “ética da paixão feminina”, tão antiga quanto
contemporânea, desde que tais signos não desviem o foco do tema (sobre o
qual, afinal, o grupo pretende refletir, penso eu), mantendo na superfície
uma questão tão presente na cultura ocidental desde a Grécia Antiga. Até que
ponto uma mulher seduzida, traída e abandonada num lugar estranho, pode
chegar? Trazer tal discussão para a rua pode ser, de fato, um maravilhoso
exercício teatral e até mesmo de cidadania. Por isso, creio que vale a pena
continuar a se descobrir Medea.
Discreta, porém essencial, foi a participação de Lílian no
espetáculo CAFÉ PEQUENO DA SILVA E PSIU (Grupo Off-Sina – RJ), com destaque
para a função de sonoplasta. Atuar na área técnica, reduto tradicional
masculino é, sem dúvida, um avanço da mulher no teatro de rua, e merece um
espaço específico para a troca de conhecimentos nessa área, em eventos
futuros.
Para terminar, não poderia deixar de mencionar a atuação
competente e generosa da Michelle, incansavelmente envolvida na complexa
função de curadora do Encontro de Angra! Soube enfrentar e resolver os
problemas logísticos que foram naturalmente surgindo, usando para isto uma
grande força, oculta em aparência tão delicada – atributo feminino por
excelência – e deixando à mostra seu amor e dedicação ao teatro e,
particularmente, ao de rua. Todos, da Rede, lhe devemos muito!
Enfim, a questão da mulher no teatro de rua está em aberto e merece de seus
praticantes e estudiosos as mais cuidadosas reflexões, ainda que se corra o
risco de trazer, nesta empreitada, velhos clichês feministas. Mas, creio que
é melhor errar por excesso do que por falta, pois questões não resolvidas
nesta área também podem tornar-se motivo de conflito – e até rompimento –
dentro dos grupos.

... quando começa e quando termina...

... um encontro de teatro de rua? Fizemos esta e outras perguntas para nós
mesmos, enquanto fazíamos “as curvas da estrada de Santos” (aquela do
Roberto Carlos em Ritmo de Aventura) que nos levaria para o Rio de Janeiro..
Um encontro, um festival, funciona como uma “escola temporária” para atores
produtores e professores de teatro? - Esquecemos alguma coisa no Hotel?
Agrega valores como turismo, educação artística, cidadania, geração de renda
dá votos, etc.? Aquele funk até que não foi tão ruim! Produz saber e
conhecimento? Coloca o CD do Oigalê prá gente ouvir... Prá mim, o melhor do
festival era o bate-papo na beira da piscina... Quantas pessoas trabalharam
nele? A comida tava boa, né? Caseira! Quantas pessoas o assistiram? Legal a
tal borracharia, hein? Deve ter sido caro, mas aqui a prefeitura apóia!
Temos que pagar o nosso aluguel, venceu ontem! Teve lançamento de livro e
debate!... Há quanto tempo eu não jogava pingue-pongue!

CONCLUSÃO: (nossa, é óbvio!) O Encontro Nacional de Teatro de Rua de Angra é
uma espécie de instituição que não começa, nem termina. Simplesmente,
existe! É um patrimônio imaterial da cultura brasileira, um centro de
referência e de pesquisa para o teatro de rua no Brasil. Por lá, já passaram
verdadeiras escolas de teatro como o Galpão, Imbuaça, Oi Nóis, Vento Forte,
TUOV, Tá Na Rua, Brava, Oigalê, Kabana, Alegria, Alegria, Fora do Sério,
Falus & Stercos e tantas outras dezenas de grupos que, se somássemos os seus
anos de trabalho continuado, teríamos séculos e mais séculos de cátedra
teatral. Cada um com a sua pedagogia, técnicas, procedimentos. Sabemos que,
dia menos dia, a memória deste encontro será resgatada em documentos, vídeos
fotos, imprensa, depoimentos e etc. Isto tudo, reunido, foi, para nós (eu e
Ju), uma verdadeira universidade. Encontramos a “escola de teatro de rua”
onde se produz saber e conhecimento, onde se troca tecnologias sociais e
técnicas artísticas, onde se escrevem teses e dissertações e, a prática
ilumina a teoria. Obrigado ao Sr. Magnífico Reitor Mário dos Anjos e à Srª
Diretora Michelle Cabral. Nós voltaremos... renasceremos das cinzas... das
profundezas do Inferno... de Marte... Nossa vingança será maligna... o
Império contra-ataca... glub..., glub..., glub..., I’ll be back...
Voltaremos, no ano que vem!

Licko Turle e Jussara Trindade

CURSO DE PRODUÇÃO CULTURAL EM NITERÓI

CURSO DE PRODUÇÃO CULTURAL EM NITERÓI

A Prof. Cecy é consultora nas áreas de Com. Social e no 3º setor na
área de Responsabilidade Social. Pioneira na criação e coord. da
Oficina Técnica da área Cultural, Coord. de Produção e Conteúdo da
Web TV Guanabara, Ex.Consult. técnica na Coordenadoria de Assuntos
Internacionais do Governo do Estado do RJ.

Programa do curso:

Produção Cultural, Elaboração de projetos, Planejamento, Negociação,
Captação de Recursos através das Leis de Incentivo (Lei Rouanet),
Enquadramento, Prestação de Contas, Empresas Patrocinadoras, Mercado
de trabalho.

CENTRO CULTURAL PASCHOAL CARLOS MAGNO

RUA LOPES TROVÃO S/N - CAMPO DE SÃO BENTO
BAIRRO DE ICARAÍ - CIDADE DE NITERÓI
TEL.(21) 8850 2544
DATA: DIAS 02/ 07/ 14/ 21 DO MÊS DE JUNHO
HORÁRIO: DAS 10H ÀS 11:30HORAS

VALOR R$ 150,00 (PODE SER PAGO EM DUAS VEZES ATÉ A DATA DE INÍCIO DO
CURSO)
DÚVIDAS POR E-MAIL: renatacardoson@hotmail.com
INSCRIÇÕES NO LOCAL E DEPÓSITO BANCÁRIO.
VAGAS LIMITADAS!

Dentro do "PROJETO ESTAÇÕES",.

Dentro do "PROJETO ESTAÇÕES", o grupo AS MENINAS DO CONTO e a CIA RODAMOINHO "descem" na ESTAÇÃO PAZ e fazem cinco apresentações gratuitas.

AS MENINAS DO CONTO apresentam "AS VELHAS FIANDEIRAS" e "ERA UMA VEZ... E NÃO ERAM DUAS E NEM TRÊS", e a CIA RODAMOINHO apresenta "MÃE D´ÁGUA".

Segue release e fotos em baixa resolução, lembrando que as fotos em alta resolução também estão disponíveis.

Fotos: FLÁVIO MORAES

Obrigado e uma ótima semana.







Paulo Duek
Assessoria de Comunicação
(11) 97611215

CAFÉ VERMONT - ITAIM

Amigos, segue anexo o making of do meu show!!!
Último dia , agora , dia 17/04 - Quinta-feira - 21:30h

Local: CAFÉ VERMONT - ITAIM
Rua Pedroso Alvarenga, 1192 - Itaim Bibi
www.vermontitaim.com.br

QUERO VER VCS LÁ HEM???

BEIJOSSSSSSSSSSSSS
BIAH CARFIG
11- 9910-1001

--
Karfig

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